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Qual o primeiro sinal de câncer no pâncreas? Dr. Julio Pereira – Neurocirurgião São Paulo – Neurocirurgião Beneficência Portuguesa.

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O câncer de pâncreas é uma doença silenciosa e frequentemente diagnosticada em estágios avançados, o que torna seu tratamento mais desafiador. Um dos primeiros sinais que podem surgir é a icterícia, caracterizada pelo amarelamento da pele e dos olhos. Esse sintoma ocorre quando há um bloqueio nos ductos biliares, impedindo o fluxo normal da bile, que contém bilirrubina. Embora a icterícia seja mais comumente associada a problemas hepáticos, ela também pode ser um indicativo precoce de câncer no pâncreas, especialmente quando acompanhada por urina escura, fezes claras ou coceira intensa na pele. No entanto, muitas vezes, a icterícia só se manifesta quando o tumor já está em um estágio mais avançado.

Outro sinal inicial que merece atenção é a dor abdominal ou nas costas, geralmente descrita como uma sensação de desconforto ou pressão na parte superior do abdômen. Essa dor pode irradiar para as costas e piorar após as refeições ou ao deitar-se. Infelizmente, esses sintomas são frequentemente confundidos com problemas digestivos ou musculares, levando a atrasos no diagnóstico. Além disso, mudanças inexplicáveis no apetite, como perda de peso sem esforço ou falta de interesse pela comida, também podem ser indícios de câncer no pâncreas. Esses sinais, embora sutis, devem ser investigados, especialmente em indivíduos com histórico familiar da doença ou fatores de risco conhecidos.

A diabetes inesperada ou alterações no controle glicêmico em pessoas já diagnosticadas com diabetes também podem estar relacionadas ao câncer de pâncreas. O pâncreas desempenha um papel crucial na produção de insulina, e tumores nesse órgão podem interferir na função endocrina, levando ao desenvolvimento de resistência à insulina ou dificuldade no controle dos níveis de açúcar no sangue. Embora a diabetes seja uma condição comum e possa ter várias causas, sua aparição repentina em adultos mais velhos ou em combinação com outros sintomas deve ser avaliada cuidadosamente. A detecção precoce dessas mudanças pode ser crucial para identificar o câncer antes que ele progrida.

Por fim, é importante destacar que o câncer de pâncreas muitas vezes não apresenta sintomas óbvios até que esteja em estágios avançados, o que enfatiza a importância da prevenção e do monitoramento regular da saúde. Fatores de risco como tabagismo, obesidade, pancreatite crônica e histórico familiar aumentam significativamente as chances de desenvolver a doença. Diante disso, manter um estilo de vida saudável, realizar exames preventivos e buscar atendimento médico ao perceber qualquer alteração incomum são medidas fundamentais. A conscientização sobre os sinais iniciais pode salvar vidas, permitindo intervenções precoces e melhores perspectivas de tratamento.