O ovo, um alimento versátil e nutritivo, é presença constante na mesa dos brasileiros. No entanto, o consumo inadequado desse alimento pode representar riscos graves à saúde, exigindo cuidados especiais em seu preparo e armazenamento. A contaminação por Salmonella é um dos principais perigos associados ao consumo de ovos, podendo levar a infecções graves e, em casos extremos, à morte.
A Salmonella é uma bactéria que pode contaminar a casca e o interior do ovo, causando sintomas como diarreia, vômito, febre e cólicas abdominais. A contaminação ocorre, geralmente, devido a falhas na higiene durante a produção, armazenamento ou preparo dos ovos. A ingestão de ovos crus ou mal cozidos aumenta significativamente o risco de infecção, pois o calor é essencial para eliminar a bactéria.
Além da Salmonella, o consumo excessivo de ovos pode aumentar os níveis de colesterol no sangue, elevando o risco de doenças cardiovasculares. Embora o ovo seja uma excelente fonte de proteína, vitaminas e minerais, o consumo deve ser moderado, especialmente para pessoas com histórico de problemas cardíacos ou colesterol alto. A quantidade ideal de ovos a ser consumida varia de acordo com as necessidades individuais, mas a recomendação geral é de até um ovo por dia.
Para garantir a segurança no consumo de ovos, é fundamental seguir algumas precauções: comprar ovos de estabelecimentos confiáveis, verificar a data de validade e a integridade da casca, armazenar os ovos na geladeira, lavar as mãos antes e depois de manipular os ovos, cozinhar os ovos completamente e evitar o consumo de ovos crus ou mal cozidos.
Em caso de sintomas como diarreia, vômito ou febre após o consumo de ovos, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente. A infecção por Salmonella pode se agravar rapidamente, especialmente em crianças, idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar complicações graves.