O catarro preso na garganta é um sintoma bastante comum durante gripes, resfriados, sinusites, alergias ou até episódios de refluxo gastroesofágico, provocando sensação de pigarro, tosse persistente e desconforto contínuo. A secreção acumulada entre o nariz e a garganta pode ser resultado do aumento da produção de muco pelas mucosas irritadas ou da drenagem de muco nasal (gotejamento pós-nasal), formando uma camada espessa que dificulta a respiração e provoca vontade de eliminar o muco. Além da sensação de catarro preso, outros sinais como dor de garganta, dificuldade para engolir, tosse produtiva, coceira e até febre podem estar presentes, dependendo da causa do problema.
Para reduzir o catarro preso na garganta, algumas medidas simples podem ajudar, como aumentar a ingestão de líquidos, realizar gargarejos com água morna e sal, e utilizar pastilhas calmantes de mel, limão ou gengibre. Também é recomendado fazer lavagem nasal com soro fisiológico para fluidificar as secreções e facilitar a eliminação do muco acumulado, além de manter o ambiente úmido com uso de umidificadores. Chá de gengibre e mel apresenta efeito calmante e antibacteriano, podendo ser uma opção natural para aliviar o desconforto.
Em quadros persistentes ou mais graves, como amigdalite bacteriana, sinusite e infecções respiratórias, pode ser necessário realizar tratamento medicamentoso com analgésicos, anti-inflamatórios, descongestionantes ou até antibióticos sob orientação profissional. A tosse produtiva é uma resposta natural do organismo para expulsar a secreção, mas fluidificantes e expectorantes podem ser usados para tornar o catarro menos espesso, facilitando o processo. Em caso de refluxo, é essencial cuidar da alimentação e seguir o tratamento indicado para evitar a recorrência do sintoma.
Evitar exposição a agentes irritantes, como fumaça de cigarro e poluentes, bem como adotar hábitos saudáveis de hidratação e higiene nasal, ajudam a prevenir o acúmulo de catarro na garganta. É recomendado procurar um otorrinolaringologista caso o catarro preso se prolongue por mais de duas semanas, esteja associado a outros sintomas intensos ou não melhore com medidas caseiras, para investigar a causa e evitar complicações. O diagnóstico correto permite o tratamento eficaz e o alívio do incômodo.